Hoje se
comemora o Dia Internacional do Orgulho Gay. O movimento em defesa dos direitos
homossexuais surgiu na Europa, no final do século XX.
Porém, a primeira manifestação ocorreu nos Estados Unidos em 1969. Cansados das repressões de autoridades locais, um grupo de jovens rebelou-se no dia vinte e oito de junho. Com as revoluções, a homossexualidade deixou de ser considerada crime ou doença mental.
Porém, a primeira manifestação ocorreu nos Estados Unidos em 1969. Cansados das repressões de autoridades locais, um grupo de jovens rebelou-se no dia vinte e oito de junho. Com as revoluções, a homossexualidade deixou de ser considerada crime ou doença mental.
Ao longo
desses 40 anos, o preconceito com as várias expressões sexuais, diminuiu, mas
não acabou. Atos homofóbicos são comuns na sociedade. A Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República registrou em 2011, uma média de 3,4
denúncias diárias de violência praticada contra gays. Há queixas sobre agressões físicas, sexuais, psicológicas e
institucionais, além de episódios envolvendo ameaças e discriminações. Homofobia significa aversão a homossexuais. A
expressão compreende sensações de ódio e rejeição a gays, lésbicas, bissexuais,
travestis e transexuais.
Apesar
desta triste realidade, não podemos esquecer que importantes conquistas foram
alcançadas pelo meio LGBT. O reconhecimento da união estável para casais do
mesmo sexo e a concessão da adoção a parceiros gays contribuíram
na luta pela igualdade. Aos poucos, os homossexuais começaram a deixar a
invisibilidade da qual foram eternos prisioneiros.
A imprensa auxilia na democratização dos direitos e deveres
homossexuais. Ações violentas são constantemente noticiadas. As novelas também promovem
reflexões sobre o tema. Personagens gays ajudam a combater a homofobia. A
medicina e a psicologia já
reconheceram que a homossexualidade não é doença ou distúrbio, mas sim um
aspecto natural do ser humano. Os indivíduos não escolhem ser gays, eles nascem
gays. Se todos compreendessem essa simples afirmação o mundo seria mais
igualitário e menos preconceituoso.
Nesse
dia 28 de junho proponho que repensemos a homossexualidade. Ser gay não
significa ser diferente ou inferior aos outros. Estranho mesmo é ser homofóbico
e não aceitar a diversidade do mundo. Por isso, não se envergonhe de ter um
filho homossexual. Ao invés de atirar uma pedra ou abandoná-los, simplesmente
os respeitem. Somos todos iguais, independente da nossa orientação sexual.
Os
gays não pedem muito, eles querem apenas possuir os mesmos direitos e deveres
que qualquer cidadão comum. Afinal de contas, eles, assim como os demais
brasileiros heterossexuais, pagam impostos, votam e cumprem suas obrigações
legais. Os últimos anos marcaram conquistas significativas no mundo
homossexual, mas a verdade, é que a batalha mal começou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário