quinta-feira, 28 de junho de 2012

A luta pela igualdade de gêneros


Hoje se comemora o Dia Internacional do Orgulho Gay. O movimento em defesa dos direitos homossexuais surgiu na Europa, no final do século XX.
Porém, a primeira manifestação ocorreu nos Estados Unidos em 1969. Cansados das repressões de autoridades locais, um grupo de jovens rebelou-se no dia vinte e oito de junho. Com as revoluções, a homossexualidade deixou de ser considerada crime ou doença mental.
        Ao longo desses 40 anos, o preconceito com as várias expressões sexuais, diminuiu, mas não acabou. Atos homofóbicos são comuns na sociedade. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República registrou em 2011, uma média de 3,4 denúncias diárias de violência praticada contra gays. Há queixas sobre agressões físicas, sexuais, psicológicas e institucionais, além de episódios envolvendo ameaças e discriminações. Homofobia significa aversão a homossexuais. A expressão compreende sensações de ódio e rejeição a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
Apesar desta triste realidade, não podemos esquecer que importantes conquistas foram alcançadas pelo meio LGBT. O reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo e a concessão da adoção a parceiros gays contribuíram na luta pela igualdade. Aos poucos, os homossexuais começaram a deixar a invisibilidade da qual foram eternos prisioneiros.
A imprensa auxilia na democratização dos direitos e deveres homossexuais. Ações violentas são constantemente noticiadas. As novelas também promovem reflexões sobre o tema. Personagens gays ajudam a combater a homofobia. A medicina e a psicologia já reconheceram que a homossexualidade não é doença ou distúrbio, mas sim um aspecto natural do ser humano. Os indivíduos não escolhem ser gays, eles nascem gays. Se todos compreendessem essa simples afirmação o mundo seria mais igualitário e menos preconceituoso.

Nesse dia 28 de junho proponho que repensemos a homossexualidade. Ser gay não significa ser diferente ou inferior aos outros. Estranho mesmo é ser homofóbico e não aceitar a diversidade do mundo. Por isso, não se envergonhe de ter um filho homossexual. Ao invés de atirar uma pedra ou abandoná-los, simplesmente os respeitem. Somos todos iguais, independente da nossa orientação sexual.
Os gays não pedem muito, eles querem apenas possuir os mesmos direitos e deveres que qualquer cidadão comum. Afinal de contas, eles, assim como os demais brasileiros heterossexuais, pagam impostos, votam e cumprem suas obrigações legais. Os últimos anos marcaram conquistas significativas no mundo homossexual, mas a verdade, é que a batalha mal começou.

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