Daqui a exato um mês será o meu aniversário. Em 2016, vou completar 25 anos. Durante esses poucos dias que antecedem o meu ano novo, estou pensativa e um tanto preocupada.
Tenho a estranha sensação que dos vinte para cá, o tempo passou MUITO rápido. Nunca me importei com idade, até achava engraçado quando alguém temia o assunto. Agora, esse drama pessoal começou a me perturbar.
Antes eu via uma jovem na TV ou na rua e dizia ao ser questionada:
- Ah ela deve ter a minha idade ou perto disso.
Hoje, porém, ninguém mais tem a minha idade, todos que eu penso ser do meu time dos 25 estão a recém chegando na casa dos 20. Você pode achar que eu estou exagerando, mas afirmo que não. Nesse verão, surgiu entre eu e a minha prima de 10 anos, uma discussão muito profunda sobre a idade de alguns famosos. Ao pesquisar, para satisfazer essa nossa curiosidade constatei o quanto estou ficando velha.
Buscamos personalidades que estão no auge do sucesso, não que a gente seja fã ou algo do tipo. Para a minha surpresa, muitos que pensei que eram da minha idade ou até mais velhos são praticamente crianças ainda. Vejamos a análise abaixo:
- Anitta? 22 anos
- Bruna Marquezine? 20 anos
- Neymar? 24 anos
- Ludmilla? 20 anos
- Marina Ruy Barbosa? 20 anos
- Rodrigo Simas? 24 anos
- Juliana Paiva? 22 anos
- Giovanna Lancellotti? 22 anos
- Selema Gomez? 23 anos
- Mc Guimê? 23 anos
- Ariana Grande? 22 anos
- Meghan Trainor? 22 anos
GENTE, cadê as pessoas de 25 anos? Parece que todo mundo nasceu em 1993, 1994 ou 1995. Isso em uma rápida procura pelo Google. Sinceramente, vejo essas mulheronas na TV e me sinto tão distante delas. Mesmo com menos idade, parecem tão mais velhas que eu, tão mais adultas e desenvolvidas.
Será que esse é só um delírio pessoal? Qual será a imagem que eu passo para as outras pessoas? Será que eu tenho cara de velha, mas não percebo? Fiquei preocupada. Por dentro me sinto a mesma jovem cheia de sonhos e incertezas, parece que nada mudou. No entanto, por fora o tempo denuncia a sua passagem. Os cabelos já não crescem mais como antes, tenho mais dificuldade para emagrecer, as costas doem se fico muito tempo no computador, não tenho mais a paciência e a disposição de antes. É amigos, bem vindos a fase adulta.
- Mc Guimê? 23 anos
- Ariana Grande? 22 anos
- Meghan Trainor? 22 anos
GENTE, cadê as pessoas de 25 anos? Parece que todo mundo nasceu em 1993, 1994 ou 1995. Isso em uma rápida procura pelo Google. Sinceramente, vejo essas mulheronas na TV e me sinto tão distante delas. Mesmo com menos idade, parecem tão mais velhas que eu, tão mais adultas e desenvolvidas.
Será que esse é só um delírio pessoal? Qual será a imagem que eu passo para as outras pessoas? Será que eu tenho cara de velha, mas não percebo? Fiquei preocupada. Por dentro me sinto a mesma jovem cheia de sonhos e incertezas, parece que nada mudou. No entanto, por fora o tempo denuncia a sua passagem. Os cabelos já não crescem mais como antes, tenho mais dificuldade para emagrecer, as costas doem se fico muito tempo no computador, não tenho mais a paciência e a disposição de antes. É amigos, bem vindos a fase adulta.
Sempre fui uma criança muito desenvolvida para minha idade. Enquanto minhas colegas eram todas pequenas e miudinhas, eu era a grandalhona, a última da fila. E não pensem que eu gostava disso. Com 10 anos meu rosto era tomado por espinhas, tinha mais de 1.50 de altura e estava acima do peso. Com 12 comecei um procedimento contra a acne e precisei consultar uma nutricionista. Tudo na minha vida começou bem cedo.
Talvez seja esse o motivo pelo qual eu não enxergue que o tempo passou e que não tenho mais meus 18 anos. Talvez preocupada demais com o crescimento acelerado, tenha perdido o tempo de ser criança e adolescente. Não que eu me arrependa de qualquer coisa que fiz. Curti muito meu período escolar, fiz amizades sinceras e tenho boas histórias para contar.
Talvez seja esse o motivo pelo qual eu não enxergue que o tempo passou e que não tenho mais meus 18 anos. Talvez preocupada demais com o crescimento acelerado, tenha perdido o tempo de ser criança e adolescente. Não que eu me arrependa de qualquer coisa que fiz. Curti muito meu período escolar, fiz amizades sinceras e tenho boas histórias para contar.
Além disso, comecei a namorar bem cedo e já estou acostumada com as pessoas dizendo: - NOOOOSSAAAAA vocês namoram há 9 anos? Meu Deus, está na hora de casar e ter filhos.
Não amigos, não está na hora. Mesmo com 24 (quase 25) sinto que ainda sou jovem demais para assumir tais responsabilidades. Tenho ainda muitos sonhos para realizar, lugares para conhecer, dúvidas para responder. Quero aproveitar esse meu restinho de juventude com toda a intensidade possível. Porém, quero deixar bem claro que não critico meus amigos e familiares que optaram por juntar as escovas de dentes e estocar fraldas em casa. Acho isso muito memorável, é um passo importante que exige muita maturidade. Maturidade esta, que não me sinto preparada no momento.
Em março os temíveis 25 vão chegar, gostando eu ou não. É a lei da vida, a evolução natural das coisas, não temos como mudar. Ainda que os 25 me assustem, por ser QUASE 30 (posso parecer exagerada, mas é assim que me sinto), ainda são só 25. Até pouco tempo atrás, eu dizia com firmeza:
- Quero chegar nos 30, casada com filhos em um casa própria e dois cachorros (quase igual a música do Luan Santana que aliás para minha surpresa tem a minha idade).
Mas o desenrolar dessa história mudou. Cheguei aos 25 e não me sinto confortável nessa situação planejada no passado. Olho para mim no espelho e enxergo a mesma jovem insegura e cheia de anseios. Ainda não conquistei muitas metas que havia previsto, mas sigo caminhando em direção a elas.
- Quero chegar nos 30, casada com filhos em um casa própria e dois cachorros (quase igual a música do Luan Santana que aliás para minha surpresa tem a minha idade).
Mas o desenrolar dessa história mudou. Cheguei aos 25 e não me sinto confortável nessa situação planejada no passado. Olho para mim no espelho e enxergo a mesma jovem insegura e cheia de anseios. Ainda não conquistei muitas metas que havia previsto, mas sigo caminhando em direção a elas.
Os 25 representam um marco importante na minha vida. Já não sou uma adolescente e tampouco me sinto adulta. Estou no meio do trajeto. E como li recentemente em uma crônica do livro "Papai é POP" do comunicador Marcos Piangers preciso assim, como a sua filha Aurora de dois anos, viver apenas o presente. Parar de pensar no passado e parar também de planejar o futuro. Viver o hoje, o agora, por mais difícil que isso seja. Perdemos muito tempo da nossa vida lembrando de coisas que já se foram ou sonhando com algo que nem chegou a acontecer. Enquanto isso, desperdiçamos o atual momento.
Desejo que ao completar 25, eu apenas viva o presente. Sem pensar nos 30, muito menos nos 20. Que eu faça boas escolhas e não me preocupe com a idade. Conheço tantas pessoas mais velhas que mantém um espirito jovial e feliz. Bem ao contrário de muitas gurias de 15, acreditem.
Os 25 marcam a minha história de vida. Ao longo desse tempo, vivi experiências únicas, me formei na universidade, fiz viagens e conheci pessoas do outro lado do mundo, participei de festas, ajudei e também fui ajudada. Conquistei novos amigos, mudei meu guarda-roupa, fiquei loira, conheci histórias incríveis, li novos livros, aprendi muito com pessoas mais experientes. Amei e fui amada, notei o verdadeiro valor das coisas. Amadureci, errei, persisti. Também chorei e sorri. Marquei e fiz a diferença na vida de alguns. Dancei, venci, fiz planos, comecei a fazer pilates e mudei velhos hábitos alimentares.
Troquei o Orkut pelo Facebook, o MSN pelo Whatsapp, criei uma conta no Instagram e me tornei blogueira. Comecei a pensar mais antes de agir e não ter medo de ir atrás dos meus sonhos. Entendi que as criticas podem realmente ser construtivas e que é preciso ter paciência em determinados momentos. Percebi que é preciso ignorar certos comentários e se afastar de pessoas negativas. Aprendi a ser eu mesma, sem me importar com a opinião dos outros.
Cada aniversário comemorado é único. É exatamente isso que faz tudo valer a pena. Não é simplesmente apagar a velhinha do bolo ou ganhar presentes, apesar disso fazer parte da festa. O aniversário representa o início de um novo ciclo pessoal. Ao ouvir os aplausos dos amigos e familiares durante o parabéns, tente refletir em como você teve sorte de viver tudo que viveu. Questione o que mudou? O que você conquistou? Apenas viva o momento, sinta, emocione-se, sem pressa de ser feliz.
Enquanto os meus 25 não chegam, vou vivendo um dia de cada vez, sem me lamentar pela passagem do tempo. Lá em março, no dia 22, quero que essa nova etapa seja bem vinda e me traga muita luz, saúde e novas histórias para contar. Quero me lembrar dessa pequena crise e rir muito dos dramas dessa jovem senhora.
Abaixo publico uma música da Sandy que expressa os dilemas relacionados à idade. No caso, a música se refere a chegada dos 30, mas a letra faz muito sentido para todos que, assim como eu, estão nessa fase transitória.
Desejo que ao completar 25, eu apenas viva o presente. Sem pensar nos 30, muito menos nos 20. Que eu faça boas escolhas e não me preocupe com a idade. Conheço tantas pessoas mais velhas que mantém um espirito jovial e feliz. Bem ao contrário de muitas gurias de 15, acreditem.
Os 25 marcam a minha história de vida. Ao longo desse tempo, vivi experiências únicas, me formei na universidade, fiz viagens e conheci pessoas do outro lado do mundo, participei de festas, ajudei e também fui ajudada. Conquistei novos amigos, mudei meu guarda-roupa, fiquei loira, conheci histórias incríveis, li novos livros, aprendi muito com pessoas mais experientes. Amei e fui amada, notei o verdadeiro valor das coisas. Amadureci, errei, persisti. Também chorei e sorri. Marquei e fiz a diferença na vida de alguns. Dancei, venci, fiz planos, comecei a fazer pilates e mudei velhos hábitos alimentares.
Troquei o Orkut pelo Facebook, o MSN pelo Whatsapp, criei uma conta no Instagram e me tornei blogueira. Comecei a pensar mais antes de agir e não ter medo de ir atrás dos meus sonhos. Entendi que as criticas podem realmente ser construtivas e que é preciso ter paciência em determinados momentos. Percebi que é preciso ignorar certos comentários e se afastar de pessoas negativas. Aprendi a ser eu mesma, sem me importar com a opinião dos outros.
Cada aniversário comemorado é único. É exatamente isso que faz tudo valer a pena. Não é simplesmente apagar a velhinha do bolo ou ganhar presentes, apesar disso fazer parte da festa. O aniversário representa o início de um novo ciclo pessoal. Ao ouvir os aplausos dos amigos e familiares durante o parabéns, tente refletir em como você teve sorte de viver tudo que viveu. Questione o que mudou? O que você conquistou? Apenas viva o momento, sinta, emocione-se, sem pressa de ser feliz.
Enquanto os meus 25 não chegam, vou vivendo um dia de cada vez, sem me lamentar pela passagem do tempo. Lá em março, no dia 22, quero que essa nova etapa seja bem vinda e me traga muita luz, saúde e novas histórias para contar. Quero me lembrar dessa pequena crise e rir muito dos dramas dessa jovem senhora.
Abaixo publico uma música da Sandy que expressa os dilemas relacionados à idade. No caso, a música se refere a chegada dos 30, mas a letra faz muito sentido para todos que, assim como eu, estão nessa fase transitória.
Ei.. velha senhora, entre sonhos e esperanças, preocupações e despreocupações, alegrias e tristezas, tudo passa... É importante encher de muito amor cada instante da vida, até atingir a plenitude de cada viver com muita satisfação. Até porque a vida só começa aos 40 anos mesmo né?, pelo menos é o que dizem. Abraços do seu amigo Max Amaral
ResponderExcluirConcordo com tudo que tu disse Max. Vamos aproveitar que a vida a recém começou. Abraço!
Excluir😉👊✌
ExcluirJu, me identifiquei demais com o teu texto! Pra mim os 25 chegam em novembro e já vivo o dilema de sonhar igual uma adolescente e ter que assumir novas etapas adultas que vem surgindo. Acho que o que resta pra nós é exatamente o que tu disse: viver com intensidade o hoje! Beijo
ResponderExcluirSim Mégui, somos jovens senhoras, hehe. Estamos ainda nos adaptando a essa fase de transição. O jeito é viver o presente sem nos preocuparmos com que virá no futuro. Abração, beijo!
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